Já me queimei brincando com vela, Já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, Já conversei com o espelho, Já passei trote por telefone. Já tomei banho de chuva Já raspei o fundo da panela de ovo, Já chorei escutando músicas, Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são mais difíceis de esquecer, Já subi em árvore para pegar fruta, Já vi pôr-do-sol-cor-de-rosa e alaranjado, Já senti medo do escuro, Já tremi de nervoso.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar, Já apostei em correr-descalço na rua, Já gritei de felicidade, Já bebi coca-cola e saiu pelo nariz, Já tive dois celulares, Já fui são paulina, Já me queimei com a chapinha, Já fiquei presa dentro do banheiro, Já escovei o dente com o dedo.
Já tive dois cachorros, Já fiquei doente, Já me queimei no ferro, e na moto, Já cortei meu cabelo escondido, Já quis ser baba, Já tive notas boas, e ruins, Já me cortei, Já tirei sarro do meu professor de Língua Portuguesa (Prof. Esp. Flávio B.S dos Santos), por ele raspa o cabelo, e deixar uma falha atrás da cabeça. Já levei uma surra, Já viajei, Já risquei a cortina.
Já coloquei fogo na cama, Já mordi a minha prima quando era pequena, Já engoli o chiclete e achei que ia grudar nas veias, Já colei na prova, Já cai na rua, Já brinquei de bruxa, Já arranquei o dente, Já fiz fogueira com folha de papel, Já fiz sorvete com suco, Já beijei, Já comi batom, Já tentei conversa com um cachorro.
Já subi escondido na laje do vizinho, Já menti para o professor, Já me escondi atrás da cortina, e esqueci os pés para fora, Já chorei sentada no chão do banheiro, Já quebrei copos e pratos, lavando louça.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração. E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: “ Qual sua experiência?”.
Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência... experiência. Será que ser “ plantador de sorrisos” é uma boa experiência? Não! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!
Agora, gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta: “Experiência quem a tem, se a todo momento tudo se renova?”
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A Paródia é um Gênero Textual com característica predominantemente Narrativa.
Segundo o minidicionário Alfredo, Scottini (2009, p. 400), Paródia significa dizer ou escrever a mesma coisa, só que com outras palavras; rodear o mesmo assunto; recomposição livre de um texto.
Texto adaptado nas aulas de Técnica de Redação no Centro Educacional Vila Verde, sob a orientação do Prof. Esp. Flávio B. S. dos Santos.
FONTE
http://profemprendedor. blogspot. com. br/2013/02/você-tem-experiência-original. html – Acessado em: 21/04/2015.
SCOTTINI, Alfredo. Minidicionário de Língua Portuguesa. São Paulo: Editora Todolivro, 2009.
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